Antes de ser utilizada em processos industriais, laboratoriais e hospitalares, a água precisa passar por tratamentos, mais especificamente, pela purificação de água, de forma que sejam eliminados contaminantes, prevenindo danos a equipamentos, falhas operacionais e comprometimento da qualidade dos produtos.
Continue a leitura e entenda mais sobre o por que a purificação é tão importante, quais os equipamentos envolvidos e como escolher o sistema ideal para a sua aplicação.
A qualidade da água impacta diretamente o funcionamento de sistemas que operam com vapor, como caldeiras de alta pressão. Impurezas podem gerar incrustações, corrosão e perda de eficiência energética.
Além disso, em turbinas utilizadas para geração de energia, a presença de contaminantes pode comprometer a integridade das palhetas e reduzir a confiabilidade do sistema. Por isso, adotar métodos eficazes de purificação de água não é apenas uma recomendação técnica, mas uma necessidade operacional para assegurar segurança, produtividade e longevidade dos equipamentos.
A água de alimentação pode conter diversos tipos de impurezas que variam conforme a fonte de captação. Entre os contaminantes mais comuns estão sedimentos, ferro, cloro, dureza (cálcio e magnésio), sílica, metais pesados e microrganismos.
A sílica, por exemplo, é especialmente problemática, porque se acumula nas paredes internas das caldeiras e turbinas, formando crostas que reduzem a troca térmica e aumentam o risco de falhas. Já o excesso de dureza favorece a formação de depósitos minerais que prejudicam a eficiência térmica.
Entre os principais equipamentos de purificação de água, estão os sistemas de troca iônica (desmineralizadores) e os sistemas de osmose reversa. Ambos são utilizados para remover íons dissolvidos e reduzir a condutividade da água, embora atuem de formas diferentes.
Filtros de carvão ativado também são amplamente aplicados para remoção de cloro e compostos orgânicos, enquanto sistemas de desinfecção por UV ou ozônio garantem o controle microbiológico da água. A escolha adequada depende da qualidade da água de entrada e da exigência da aplicação final.
O processo de purificação da água normalmente envolve uma sequência de etapas, que podem variar de acordo com o nível de exigência do sistema. Geralmente, consistem em:
Essas etapas em conjunto garantem que a água esteja dentro dos padrões exigidos para processos críticos.
A escolha do sistema ideal de purificação de água começa com a análise da água de entrada. É preciso conhecer os níveis de sólidos dissolvidos, pH, dureza, presença de sílica, metais ou microrganismos.
Depois, deve-se considerar o uso final da água. Se for para caldeiras, o foco deve ser na remoção de dureza, sílica e sais dissolvidos. Já em processos laboratoriais, pode ser necessário um controle microbiológico mais rigoroso.
Outro fator decisivo é a capacidade de produção. Sistemas compactos são ideais para pequenas demandas, enquanto aplicações industriais exigem estruturas de maior porte. O tipo de contaminante também influencia: filtros de sedimentos removem partículas físicas; o carvão ativado combate cloro e orgânicos; a osmose reversa e a troca iônica removem sais e metais.
Por fim, o custo de operação e manutenção também deve ser avaliado. Sistemas mais robustos tendem a ter maior investimento inicial, mas oferecem maior eficiência e menor impacto ambiental, principalmente quando permitem o reaproveitamento de água para outras finalidades.
Cada tecnologia atua de forma específica na purificação da água. A filtração é indicada para remover partículas sólidas e impurezas visíveis, sendo a primeira barreira física do sistema.
Já a desmineralização, por troca iônica, é recomendada para quem busca reduzir sais dissolvidos sem necessidade de controle microbiológico. Nesse sistema, é essencial realizar regenerações periódicas das resinas, com produtos químicos específicos, cuja frequência depende da condutividade da água bruta.
Por outro lado, a osmose reversa utiliza membranas semipermeáveis e pressão para separar o permeado (água tratada) do rejeito. Além de remover íons, também elimina microrganismos, sendo ideal para aplicações que exigem alta pureza. Um benefício adicional é a possibilidade de reaproveitar a água rejeitada em atividades como limpeza e uso sanitário, promovendo sustentabilidade.
A purificação de água oferece vantagens significativas à operação como: maior vida útil dos equipamentos, menor necessidade de manutenção, economia de energia, redução de paradas não planejadas e conformidade com normas técnicas.
Em laboratórios, garante precisão analítica. Em hospitais, reduz riscos de infecção e contaminação. E na indústria, evita problemas sérios como incrustações, corrosão e falhas nos sistemas térmicos.
Investir em um sistema eficiente de purificação de água é, portanto, uma decisão estratégica. Além de proteger os ativos da empresa, contribui para a sustentabilidade, melhora a qualidade dos processos e reforça a credibilidade junto ao mercado.
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